OBJETIVOS DO BLOGUE

Olá, bem-vindo ao blog "Chaves para a Sabedoria". A página objetiva compartilhar mensagens que venham a auxiliar o ser humano na sua caminhada espiritual. Os escritos contém informações que visam fornecer elementos para expandir o conhecimento individual, mostrando a visão de mestres e sábios, cada um com a sua verdade e experiência. Salientando que a busca pela verdade é feita mediante experiências próprias, servindo as publicações para reflexões e como norte e inspiração na busca da Bem-aventurança. O blog será atualizado com postagens de textos extraídos de obras sobre o tema proposto. Não defendemos nenhuma religião em especial, mas, sim, a religiosidade e a evolução do homem pela espiritualidade. A página é de todos, naveguem a vontade. Paz, luz, amor e sabedoria.

Osmar Lima de Amorim


sábado, 6 de abril de 2013

BHAKTI YOGA - BHAKTI SADHANA (6ª PARTE)

"A disciplina espiritual do amante de Deus é feita de sentimentos e atos de carinho, adoração e fé, que valem como veemente declarações de amor. O devoto canta músicas de louvor ao Amado (bhajans e kirtans, que são canções devocionais, presentes em praticamente todas as grandes religiões). Faz orações de tipos e finalidades diversos (de adoração, de pedido, de agradecimento, de louvor...). Roda as contas de um rosário, enquanto ora ou repete mantrans ou somente o próprio Nome do Senhor. Acende lamparinas ou velas. Enfeita com flores o santuário. Pratica diferentes atos litúrgicos (banhos em rios sagrados, caminhadas em círculo em volta do santuário, jejuns, retiros, peregrinações a lugares santos, penitências (tapah), procissões...). Tais liturgias são comuns às diversas religiões. Outras práticas litúrgicas, porém, são específicas, conforme a tradição de cada uma. O que efetivamente vale, no entanto, é a profundidade, a pureza e a genuinidade do sentimento e a atitude psicológica que empolgam o devoto. O que vale são as vibrações sublimes que lhe embalam o coração. Sai Baba esclarece:

Bhakti deve ser reconhecido com a disciplina que remove o egoísmo e as limitações do "eu" e do "meu". Eis a razão por que o bhakta (devoto) é definido como aquele que é a-vibhakta, isto é, "não separado de Deus". A todo instante e sob todas as circunstâncias, nossos atos e sentimentos devem ser teocêntricos (centrados em Deus). É errado dizer Ó Deus... Ó Deus, salva-me da miséria, da preocupação e da perda, e logo que tudo isso tenha passado, voltar a mergulhar nos negócios objetivos, e deixar-se novamente escravizar pelos interesses mundanos... Bhakti ou devoção não é para ser medida por rosários, velas, marcas desenhadas na testa ou no cabelo emaranhado... Sinais ostensivos de bhakti são fé, humildade e apreensão. Fé em que a vitória última é da Verdade e do Amor; humildade perante os mais idosos e mais sábios; apreensão em presença do mal... Bhakti não pode vir de fora para dentro. Tem de crescer do íntimo, para um esforço para purificar a mente, para conhecer a natureza e origem do homem e do universo, para entender as relações do homem com todos os objetos externos que atualmente o fascinam e frustram. (in Sadhana - O Caminho Interior, III: 1 e 2)

(José Hermógenes - Iniciação ao Yoga - Ed. Nova Era, Rio de Janeiro - p. 89/90)


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